O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou o mandato do vereador Rubens Alberto Gatti Nunes, conhecido como Rubinho Nunes, do União Brasil. A decisão, proferida pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo em 30 de maio de 2025, considerou que Rubinho divulgou um laudo médico falso durante a campanha municipal de 2024, acusando o então candidato à prefeitura Guilherme Boulos (PSOL) do uso de cocaína. Com isso, o vereador foi declarado inelegível por oito anos, mas pode recorrer da decisão.
Apesar da cassação, Rubinho Nunes ainda exerce seu cargo e continua recebendo o salário mensal de R$ 26 mil. Isso acontece porque a decisão ainda não foi publicada no Diário Oficial, o que impede que a cassação tenha efeito imediato. Enquanto isso, ele mantém suas atividades legislativas normalmente.
Rubinho Nunes iniciou sua trajetória política como cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL), onde atuou como líder e advogado por oito anos. Foi eleito vereador de São Paulo pelo Patriota em 2020 e reeleito em 2024 pelo União Brasil. Em 2023, durante seu mandato, foi eleito corregedor-geral da Câmara Municipal de São Paulo.