O vereador Daniel Monteiro (Republicanos) causou surpresa ao recusar o convite do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), para assumir a Supersecretaria de Educação do município. Embora tenha manifestado honra pelo convite, Daniel optou por manter seu foco na atuação parlamentar, destacando a importância de continuar representando a população na Câmara de Vereadores.
Desde o início do mandato, há apenas seis meses, Daniel tem conquistado resultados expressivos, o que o motivou a priorizar seu trabalho legislativo. Para ele, abandonar essa missão neste momento poderia prejudicar a confiança que os eleitores depositaram em sua gestão. Além disso, o vereador reconheceu e elogiou o trabalho do atual secretário municipal de Educação, Amauri Monge, com quem já trabalhou na Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT). Daniel destacou a experiência e a competência de Monge, ressaltando que ele possui a capacidade necessária para continuar à frente da pasta e garantir a continuidade das ações educacionais em Cuiabá.
A Supersecretaria de Educação, criada recentemente para integrar áreas pedagógicas e administrativas, tem o objetivo de promover maior estabilidade e eficiência, especialmente após um período marcado por frequentes trocas na gestão da Educação municipal. O cargo havia sido ocupado por Solange Dias, que permaneceu na função por apenas três meses antes de deixar o cargo. A expectativa era que a “supersecretaria” pudesse centralizar a liderança do setor e trazer maior coordenação ao sistema educacional da capital.
Após reunião com o prefeito Abílio Brunini, Daniel reafirmou que sua decisão de recusar o convite foi tomada em respeito às necessidades da população e ao compromisso com seu mandato. Com a recusa, a tendência é que Amauri Monge permaneça no comando da Educação em Cuiabá, ao menos até que novas definições sejam estabelecidas no cenário político local.
A criação da supersecretaria ainda está em fase de ajustes e pode contar com adjuntos para auxiliar na gestão, o que reforça a intenção de manter a estabilidade administrativa e pedagógica na pasta. A decisão de Daniel Monteiro traz clareza e indica que o atual secretário segue com o respaldo político necessário para conduzir os trabalhos.