A Polícia Civil do Distrito Federal investiga um servidor público federal, lotado no Ministério da Cultura, suspeito de gravar vídeos íntimos de mulheres sem consentimento desde 2017. Segundo as investigações, o homem catalogava os registros por nome e data, e armazenava os arquivos em casa.
A prática foi descoberta pela então namorada do suspeito, que encontrou o material e o entregou à polícia. Ele confessou o crime a ela e a um amigo, relatando vício em pornografia e consumo de conteúdos “cada vez mais extremos”.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, a polícia localizou ao menos sete vítimas, entre elas ex-namoradas, amigas e familiares. O suspeito teria instalado câmeras escondidas em banheiros de residências, locais públicos e estúdios de dança.
Além de armazenar os vídeos, ele também os compartilhava por aplicativos de mensagens e sites pornográficos, chegando a usá-los como “moeda de troca” para obter imagens de necrofilia.
O processo corre em sigilo. O Ministério da Cultura afirmou ter solicitado apuração imediata à Corregedoria e manifestou solidariedade às vítimas.
Fonte: g1 DF