A Amazônia é lar de diversas serpentes, algumas extremamente perigosas para o ser humano devido à potência de seus venenos. Compreender quais são essas espécies e os riscos que oferecem é fundamental para a prevenção de acidentes e para garantir respostas rápidas em caso de picadas.
Dentre as serpentes mais perigosas está a surucucu (Lachesis muta), a maior serpente peçonhenta da América, que pode ultrapassar 4 metros. Seu veneno provoca efeitos graves como necrose dos tecidos e hemorragias, colocando a vida em risco sem atendimento imediato. Outra espécie que merece atenção é a jararaca-verde (Bothrops bilineatus), conhecida por seu hábito arborícola e responsável por muitos acidentes ofídicos na região. Seu veneno é potente e pode causar sangramentos internos, insuficiência renal e até óbito.
A cascavel (Crotalus spp.), reconhecida pelo chocalho na cauda, também é uma ameaça significativa. Seu veneno neurotóxico pode levar a paralisia respiratória e insuficiência renal. Já as corais verdadeiras (Micrurus spp.) são tímidas, mas seu veneno pode provocar paralisia muscular grave, necessitando de tratamento rápido para evitar complicações fatais.
Embora não sejam venenosas, a sucuri-verde (Eunectes murinus) e a suaçubóia (Corallus hortulanus) representam riscos pelo tamanho e força, podendo causar ferimentos por constrição ou ataques em defesa própria. Por fim, a curiosa cobra voadora (Chrysopelea paradisi), que pode planar entre árvores, possui veneno pouco estudado e geralmente não oferece perigo relevante aos humanos.
A presença dessas serpentes reforça a necessidade de medidas preventivas em áreas de floresta e comunidades próximas, como o uso de botas, atenção ao caminhar e conhecimento sobre primeiros socorros em casos de picadas.
Fontes: G1 Rondônia