Uma recente pesquisa do Ipec realizada em junho de 2025 mostrou como diferentes grupos da população brasileira avaliam o governo Lula. O levantamento traz uma análise detalhada que relaciona a aprovação do governo com fatores como renda, sexo, idade, escolaridade, região, raça, religião e voto nas eleições anteriores.
Pessoas com renda mais baixa tendem a apresentar maior aprovação do governo, indicando uma percepção positiva entre os segmentos mais vulneráveis economicamente. Por outro lado, aqueles com renda mais alta mostram índices menores de aprovação, o que reflete diferentes experiências e expectativas em relação às políticas públicas.
O gênero também influencia essa avaliação: as mulheres manifestam uma percepção mais favorável do governo, enquanto os homens apresentam maior nível de desaprovação. Quanto à idade, os jovens e os idosos são os que mais aprovam a gestão, já os adultos de meia-idade mostram maior rejeição.
O nível de escolaridade é outro fator importante. Indivíduos com ensino fundamental incompleto ou completo demonstram maior apoio à administração, enquanto aqueles com ensino superior tendem a ser mais críticos. A região geográfica do país também faz diferença: o Nordeste se destaca como a região com maior índice de aprovação, ao passo que outras regiões registram maior desaprovação.
Diferenças raciais aparecem na pesquisa, com variações significativas na avaliação do governo entre os grupos. A religião também impacta a percepção: católicos e evangélicos avaliam o governo de formas distintas, revelando influências culturais e sociais que moldam essas opiniões.
Por fim, o levantamento mostra que o voto nas eleições anteriores tem forte correlação com a aprovação do governo Lula. Eleitores que votaram no presidente apresentam níveis expressivos de aprovação, enquanto os que optaram por outros candidatos tendem a desaprovar a gestão atual.
Essa pesquisa oferece um panorama detalhado das percepções sociais, econômicas e culturais que impactam a avaliação do governo federal, ajudando a compreender os desafios e as oportunidades para a continuidade das políticas públicas.
Fontes: Ipec – Pesquisa de junho de 2025