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O Colapso Relâmpago do Exército Sírio: Fatores Cruciais que Derrotaram o Regime de Assad

Como a Rápida Avançada dos Rebeldes Derrubou o Exército Sírio e Levou à Queda de Bashar al-Assad

por Redação Folha
10/12/2024
em Destaques, Mundo
Tempo de leitura:5 mintos de leitura
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O Colapso Relâmpago do Exército Sírio: Fatores Cruciais que Derrotaram o Regime de Assad
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O colapso rápido do Exército Sírio e a consequente queda do regime de Bashar al-Assad surpreenderam muitos observadores internacionais. Esse evento reflete uma série de fatores que se entrelaçam, desde as condições internas do Exército sírio até o impacto das políticas externas e a força crescente da oposição armada. A seguir, detalhamos os principais motivos que explicam a queda tão rápida das forças armadas sírias e o enfraquecimento do regime:

1. A fragilidade interna do Exército Sírio

Apesar de ter sido considerada uma das forças militares mais poderosas do mundo árabe, o Exército sírio enfrentou diversas dificuldades ao longo da guerra civil. Com mais de uma década de confrontos, sua capacidade foi severamente comprometida.

  • Perdas significativas de pessoal: A guerra civil na Síria causou a morte de muitos soldados, com estimativas que indicam a perda de metade de suas fileiras durante o conflito. Além disso, milhares de soldados desertaram ou se juntaram a grupos de oposição, enfraquecendo ainda mais a capacidade de combate do Exército.
  • Fuga de oficiais: Nos momentos decisivos, muitos oficiais abandonaram seus postos, fugindo das linhas de frente e deixando seus uniformes e armamentos para trás. Este colapso no comando e na liderança foi crucial para a perda da cooperação nas forças armadas, permitindo o avanço rápido dos rebeldes.
  • Problemas econômicos e falta de recursos: O salário dos soldados era extremamente baixo, variando entre US$ 15 e US$ 17 meses. Este valor mal cobriu as necessidades básicas, o que afetou a moral das tropas. Além disso, a escassez de alimentos e outros recursos fornecidos pelas Forças Armadas piorou ainda mais a situação, com relatos de soldados em estados psicológicos devastadores e à beira da inanição.
  • Os baixos salários foram um dos motivos que levaram os militares sírios a fugir — Foto: Getty Images/BBC
    Os baixos salários foram um dos motivos que levaram os militares sírios a fugir — Foto: Getty Images/BBC

2. O impacto das avaliações econômicas e da Lei César

As avaliações internacionais, especialmente a “Lei César”, imposta pelos Estados Unidos em 2020, tiveram um efeito devastador sobre a economia síria. Essas análises visavam cortar qualquer apoio financeiro ao regime de Assad, o que, em grande parte, afetou os recursos necessários para manter o Exército em operação. A escassez de recursos não só prejudicou a logística, mas também impossibilitou que o regime mantivesse um padrão mínimo de vida para seus soldados, tornando ainda mais difícil sustentar a lealdade e a moral das tropas.

3. Dependência externa e redução de apoio

O regime de Bashar al-Assad sempre contou com o apoio militar de aliados externos, como o Irã, o Hezbollah e a Rússia. Porém, com o tempo, esse apoio começou a se diminuir de forma substancial, contribuindo para o colapso do Exército Sírio.

  • Retirada do apoio do Irã e Hezbollah: O Hezbollah, que sempre teve uma presença importante na Síria, não conseguiu mais oferecer o apoio em terra necessária devido às perdas sofridas no Líbano. Além disso, o Irã também impediu o envio de apoio militar após ataques israelenses, que enfraqueceram suas forças na Síria. Essas mudanças impactaram diretamente a capacidade de combate do regime de Assad.
  • Saída das forças russas: A Rússia, principal aliada de Assad desde 2015, também retirou parte de suas forças militares, especialmente depois do início da invasão da Ucrânia em 2022. Com menos apoio aéreo e terrestre de seus aliados, a Síria tornou-se vulnerável, especialmente diante do avanço da oposição armada.

4. Desorganização e perda de moral nas forças sírias

  • Corrupção e nepotismo: O Exército sírio também foi severamente afetado pela corrupção e pelo nepotismo. A falta de meritocracia nas promoções militares prejudicava a eficácia das forças, já que os melhores soldados e oficiais eram frequentemente excluídos em favor de lealdades políticas.
  • Escassez de treinamento e liderança: Devido à dependência do apoio externo, o Exército sírio negligenciou o treinamento de suas tropas e a preparação de sua liderança. Isso resultou em um desempenho abaixo do esperado nas batalhas contra os rebeldes, com muitos oficiais incapazes de coordenar suas unidades de maneira eficaz.
  • Mais de 13 anos de guerra civil deixaram as forças aéreas sírias em ruínas — Foto: Getty Images/BBC
    Mais de 13 anos de guerra civil deixaram as forças aéreas sírias em ruínas — Foto: Getty Images/BBC

5. A força da oposição armada

A oposição, que até então era fragmentada, tornou-se mais coesa e organizada nos últimos anos. O grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), baseado na província de Idlib, desempenhou um papel crucial na formação de uma frente unificada contra o regime de Assad. A mobilização de várias facções sob um comando centralizado fortaleceu sua capacidade de combate e ajudou na conquista de cidades importantes.

  • Capacidade militar aprimorada: A oposição, que anteriormente era considerada menos preparada, adquiriu novos recursos e se beneficiou de apoio externo, ou que lhe permitiu enfrentar o Exército Sírio com maior eficácia.
  • Discurso de liberdade e promessas de mudança: A oposição também se beneficiou de um discurso mais estruturado, prometendo liberdade religiosa e maior justiça social, o que contribuiu para sua popularidade entre a população e facilitou a deserção de soldados sírios para as fileiras dos rebeldes.

6. A queda do regime de Assad

  • O fim do regime como “castelo de cartas” : A pressão da oposição armada, combinada com o colapso do Exército Sírio e a retirada do apoio externo, investigada na queda do regime de Assad num curto período. A derrota rápida das forças de Assad foi comparada à queda do regime do Xá do Irã em 1979, onde a resistência das forças governamentais foi fragilizada pela falta de apoio e pela desorganização interna.
  • Implicações geopolíticas: A queda de Assad não apenas reconfigura o cenário militar da Síria, mas também tem repercussões significativas para as relações no Oriente Médio, com a possível reconfiguração das alianças regionais e o aumento da influência da oposição armada.

O colapso do Exército Sírio e a queda de Bashar al-Assad não são eventos isolados, mas sim o resultado de uma combinação de fatores internos e externos que enfraqueceram as forças do regime. O impacto das avaliações internacionais, o enfraquecimento das forças aliadas e a eficácia crescente da oposição armada foram determinantes para o rápido desmoronamento do governo sírio. O regime de Assad, que se sustentou principalmente pelo apoio militar externo e pela repressão interna, não conseguiu resistir ao impacto dessas mudanças, levando à sua queda abrupta e ao fim de mais de uma década de guerra civil.

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