Em São Paulo, Jaqueline Santos Ludovico, de 33 anos, tem se envolvido em episódios violentos que chocaram a cidade. No início do ano, ela agrediu física e verbalmente um casal gay dentro de uma padaria no centro da capital, proferindo insultos homofóbicos e causando lesões nas vítimas. O caso gerou repercussão nacional e foi registrado pela polícia como lesão corporal, injúria racial e homofobia.
Pouco tempo depois, em 14 de junho de 2024, Jaqueline foi presa em flagrante após atropelar um pedestre na região da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. A fuga do local não durou muito, e ela foi detida com sinais de embriaguez, recusando-se a realizar o teste do bafômetro. Considerando que possui filhos menores, a Justiça converteu sua prisão em flagrante para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
O Ministério Público denunciou Jaqueline pelos crimes, e ela tornou-se ré em processos que podem resultar em pena de até 12 anos de prisão. A defesa alega que a ré estava em situação vulnerável, mas a sociedade e as autoridades destacam a importância da punição rigorosa para combater a homofobia e a violência no país.
Esse conjunto de episódios expõe como a impunidade pode alimentar o preconceito e incentivar atos violentos, gerando preocupação sobre a segurança e os direitos da população LGBTQIA+ em São Paulo e no Brasil.