O major Gabriel Soliz Heredia, chefe da Força Especial de Combate à Violência da Bolívia, foi preso sob suspeita de proteger Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, ex-líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão ocorreu após imagens de câmeras de segurança registrarem o major cumprimentando e abraçando Tuta em uma unidade do Serviço Geral de Identificação Pessoal (Segip), em Santa Cruz de la Sierra.
Tuta tentava renovar sua carteira de identidade usando um documento falso, e a identificação do criminoso foi confirmada por meio de suas digitais, o que levou à sua detenção. Tuta estava foragido desde 2020 e, após ser capturado na Bolívia, foi expulso e entregue às autoridades brasileiras em Corumbá (MS). Ele já cumpria pena no Brasil por crimes graves, como organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
Esse episódio ressalta a complexidade do combate ao crime organizado transnacional e a importância da cooperação entre as forças de segurança do Brasil e da Bolívia. A prisão do major boliviano evidencia também os desafios enfrentados pelas autoridades para evitar que agentes públicos sejam cúmplices em redes criminosas que operam além das fronteiras.
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