Um grupo formado por militares do Exército e um policial federal foi preso sob suspeita de planejar atentados contra importantes autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A operação que desmantelou essa organização criminosa revelou um plano com métodos violentos, que iam desde envenenamento até ataques com tiros e explosivos.
A investigação identificou cinco núcleos operacionais dentro do grupo, cada um responsável por diferentes frentes de atuação. Entre eles, destacam-se campanhas de desinformação e ataques virtuais, estratégias para deslegitimar instituições como o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de conspirações para promover um golpe de Estado e derrubar o governo democraticamente eleito. Outro foco dos investigados foi a resistência às medidas sanitárias implementadas para conter a pandemia de Covid-19, mostrando um alinhamento com movimentos de oposição a políticas públicas de saúde.
Entre os presos está o general de brigada Mario Fernandes, que ocupou cargos de destaque na Secretaria-Geral da Presidência do governo anterior. O grupo utilizava veículos oficiais do Exército para realizar monitoramento e ações de inteligência contra seus alvos, o que demonstra o grau de organização e infiltração dentro das forças militares.
O relator do caso no STF classificou a organização como de “letalidade imensurável”, ressaltando a gravidade e o impacto das ameaças à segurança nacional e à democracia brasileira. A operação representa um marco no combate a grupos que conspiram contra as instituições democráticas, trazendo à tona a necessidade de vigilância constante para proteger os pilares do Estado de Direito.
Fonte: G1