O governo federal adiou o anúncio de medidas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que estava previsto para este ano. A decisão ocorreu após discussões com líderes do Congresso Nacional, que pediram ao Ministério da Fazenda a apresentação de propostas alternativas dentro de um prazo de dez dias.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicou que o governo apresentará essas alternativas ao Congresso até o dia 7 de junho. O objetivo é atender às preocupações dos parlamentares e evitar a derrubada do decreto que aumentou o IOF, o que poderia causar impacto fiscal negativo para o governo.
Durante as reuniões, participaram o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O diálogo focou na necessidade de encontrar soluções que não sobrecarreguem a população e sejam sustentáveis a longo prazo.
Espera-se que as medidas envolvam ajustes em outras áreas, como cortes de despesas e reestruturação de programas governamentais, para equilibrar as contas públicas sem aumentar o IOF. Outra alternativa considerada é a utilização de fundos garantidores de operações para compensar a perda de arrecadação.