Denúncias recentes apontam que algumas lideranças indígenas em Mato Grosso estão envolvidas em atividades ilegais de garimpo de ouro e exploração clandestina de madeira em terras indígenas. Essas ações causam sérios danos ambientais e sociais, comprometendo a preservação das comunidades tradicionais e a biodiversidade da região.
O garimpo ilegal é responsável por um desmatamento acelerado, contaminação dos rios com substâncias tóxicas como mercúrio e cianeto, além da destruição da fauna e flora locais. Na Terra Indígena Sararé, por exemplo, os dados mostram que, em 2024, foram destruídos 1.197 hectares, mais do que o dobro do registrado no ano anterior, evidenciando a gravidade do problema.
Para combater essas atividades criminosas, a Polícia Federal, o Ibama e outros órgãos ambientais realizam operações conjuntas. Em março de 2025, houve a inutilização de maquinários e estruturas usadas na extração ilegal de ouro, diamantes e cassiterita, especialmente na divisa entre Rondônia e Mato Grosso, reforçando o empenho das autoridades no enfrentamento desse crime.
O avanço do garimpo ilegal em Mato Grosso não só ameaça a integridade ambiental, mas também coloca em risco as comunidades indígenas que dependem da terra para sua sobrevivência, exigindo uma resposta rápida e eficaz dos órgãos de fiscalização e da sociedade.
Fontes:
-
G1 Mato Grosso