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Exoneração de Secretária Adjunta da Saúde após Operação da PF: Dedicada à Defesa Jurídica

Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, servidora de carreira do Estado de Mato Grosso, pede exoneração de cargo na Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) após ser alvo da Operação Panaceia da Polícia Federal, que investiga fraudes em licitações e desvios de recursos públicos destinados ao SUS.

por Redação Folha
07/12/2024
em Capital, Destaques, Polícia
Tempo de leitura:6 mintos de leitura
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Exoneração de Secretária Adjunta da Saúde após Operação da PF: Dedicada à Defesa Jurídica
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1. Resumo dos Acontecimentos

  • Exoneração: Caroline Neves, Secretária Adjunta de Unidades Especializadas da SES-MT, pediu a exoneração do seu cargo em 6 de dezembro de 2024.
  • Operação Panaceia: Deflagrada pela Polícia Federal em 6 de dezembro de 2024, com foco em fraudes em licitações e desvio de recursos públicos do SUS.
  • Ações principais: Prisão temporária do diretor de hospital, cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão e bloqueio de R$ 5,5 milhões.
  • Recursos desviados: Aproximadamente R$ 55 milhões, com maior concentração durante a pandemia da COVID-19.

2. Detalhamento da Exoneração e Motivos da Decisão

Na tarde de sexta-feira, 6 de dezembro de 2024, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, que ocupava o cargo de Secretária Adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), solicitou sua exoneração do cargo. Essa decisão foi tomada após a servidora ser identificada como um dos alvos da Operação Panaceia. A operação, conduzida pela Polícia Federal, visa desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes em licitações e no desvio de recursos públicos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A exoneração foi publicada oficialmente em uma Edição Extra do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, que circulou no final da tarde de sexta-feira. 

3. A Operação Panaceia: Investigações e Medidas Cautelares

A Operação Panaceia é uma investigação conduzida pela Polícia Federal, que visa identificar e desmantelar uma rede de fraudes em licitações e associação criminosa dentro da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. A operação se concentra em fraudes que envolvem o desvio de recursos públicos do SUS, afetando diretamente a saúde pública do Estado.

Objetivos da Operação:

  • Desvio de recursos: Investiga o direcionamento de R$ 55 milhões de recursos federais para um grupo de empresas ligadas entre si, prejudicando a concorrência pública e comprometendo o uso adequado dos recursos.
  • Crimes investigados: Fraude em licitações, corrupção, associação criminosa e desvio de verbas públicas durante a gestão de contratos relacionados à pandemia de COVID-19.

Ação da Polícia Federal:

  • Mandados cumpridos: A Polícia Federal cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária. Entre os alvos da operação está o diretor do Hospital Regional de Cáceres, que esteve preso temporariamente.
  • Medidas cautelares: Foram retirados dois servidores públicos de suas funções e impostas o bloqueio de R$ 5,5 milhões dos investigados, como parte das medidas preventivas para garantir a devolução dos recursos públicos.

Foco na Pandemia de COVID-19:

A maioria dos desvios ocorreu durante a pandemia de COVID-19, quando os contratos para aquisição de materiais e serviços médicos foram feitos de forma irregular, favorecendo algumas empresas e prejudicando a eficiência no uso dos recursos federais destinados ao enfrentamento da crise sanitária.

4. A Investigação: Como as Fraudes Foram Realizadas

A investigação revela que as fraudes em licitações ocorreram na maioria devido à falta de transparência e fiscalização nos contratos firmados durante a pandemia de COVID-19. Os envolvidos no esquema formaram um grupo de empresas interligadas, com os sócios compartilhando relações entre si, de modo a garantir que os contratos de fornecimento de insumos médicos e serviços fossem sempre direcionados a essas empresas, evitando a concorrência e prejudicando o processo licitatório.

Como Funcionava o Esquema:

  • Fraude nas licitações: A manipulação de documentos e informações nas licitações públicas, promovendo empresas com laços entre os proprietários.
  • Falta de concorrência O grupo fechado de empresas foi capaz de monopolizar contratos, impedindo que outras empresas participassem da disputa, o que gerou prejuízos à saúde pública.
  • Desvio de verba pública: O dinheiro desviado foi direcionado para essas empresas, e não houve controle adequado sobre a execução dos contratos e entrega dos serviços.

A PGE e os Alertas Antecipados:

Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu um parecer alertando sobre as irregularidades no processo licitatório, alertando os servidores públicos envolvidos. Contudo, as contratações apoiadas e os recursos foram liberados sem as devidas correções.

Impacto no SUS e na População:

O desvio de R$ 55 milhões afetou diretamente a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de fornecer os insumos necessários à população durante um período crítico da pandemia. A falta de transparência e o favorecimento de algumas empresas comprometeram a eficiência na distribuição de recursos, prejudicando a atuação do SUS em um momento crucial para o atendimento à saúde pública.

5. Medidas Provisórias e Consequências para os Investigados

Além dos mandados de busca e apreensão e da prisão temporária do diretor do Hospital Regional de Cáceres, envolve a adoção de medidas cautelares para garantir a devolução dos recursos desviados. Entre as ações, destaca-se o bloqueio de R$ 5,5 milhões dos investigados, uma medida estratégica para congelar os bens e evitar que o dinheiro seja utilizado de maneira indevida ou se perca durante o curso das investigações. Essas medidas visam garantir a integridade da purificação e evitar a dissipação dos recursos públicos antes da conclusão do processo.

Medidas Administrativas e Jurídicas:

  • Afastamento de servidores: Dois servidores públicos foram afastados de suas funções, como parte das medidas para interromper a continuidade das fraudes.
  • Bloqueio de valores: A ordem judicial de bloqueio visa garantir que os envolvidos no esquema não consigam movimentar o valor desviado enquanto as investigações prosseguem.

6. O Caminho da Defesa e os Próximos Passos

Com a exoneração de Caroline Neves do cargo de secretária adjunta das Unidades Especializadas da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), ela poderá se concentrar em sua defesa jurídica. A principal estratégia será esclarecer sobre sua participação nos eventos investigados pela Operação Panaceia, fornecendo sua versão dos fatos e apresentando evidências que possam corroborando com as informações prestadas. A investigação segue em andamento, e novos desdobramentos ou atualizações devem ser divulgados conforme o andamento do processo.

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