A morte da professora Fernanda Bonin, encontrada estrangulada em um terreno baldio na zona sul de São Paulo, segue sendo alvo de uma investigação complexa e cheia de reviravoltas. Novos dados indicam que a ex-companheira da vítima, Fernanda Loureiro Fazio, transferiu R$ 5 mil a um dos suspeitos do crime, reforçando as suspeitas de que ela tenha participado do planejamento do homicídio.
Fernanda Bonin, de 42 anos, desapareceu após ter sido vista pela última vez em imagens de câmeras de segurança, quando teria sido atraída para uma emboscada com o pretexto de ajuda mecânica, fato que agora é investigado como parte da dinâmica do crime. Além do estrangulamento, o desaparecimento dos pertences pessoais da professora, como celular e veículo, sugerem tentativa de ocultação de provas.
Outros suspeitos foram identificados pela polícia, entre eles Rosemberg Joaquim de Santana, apontado como executor do assassinato, e João Paulo Bourquin, que teria abandonado o carro da vítima em um local distante para dificultar as investigações. As autoridades seguem tentando desvendar a motivação exata do crime, que pode estar relacionada a conflitos pessoais entre a vítima e sua ex-companheira.
O caso ganhou repercussão local e nacional por sua brutalidade e pelas questões que levanta sobre violência doméstica e feminicídio. As investigações prosseguem com diligências e análise de provas para responsabilizar todos os envolvidos e evitar que crimes como esse se repitam.
Fonte: G1 São Paulo