No dia 14 de maio de 2025, uma bebê de quatro meses recebeu a primeira dose do Zolgensma pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital da Criança José Alencar, em Brasília. Este medicamento é o mais caro do mundo, custando cerca de R$ 7 milhões no mercado privado, e é usado para tratar a Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, doença genética grave que compromete os movimentos e a sobrevivência.
O Zolgensma atua corrigindo a falha genética responsável pela doença, permitindo que os pacientes ganhem funções motoras essenciais, como sentar, engolir e até falar. A mãe da criança, emocionada, compartilhou a esperança de poder acompanhar o desenvolvimento natural da filha, sem as limitações causadas pela AME.
Com essa iniciativa, o Brasil se tornou o sexto país a oferecer o tratamento pelo SUS, após firmar um acordo de compartilhamento de risco com a fabricante do medicamento. Isso significa que o governo só paga pelo remédio conforme os resultados clínicos positivos apresentados, facilitando o acesso a terapias inovadoras sem comprometer o orçamento público.
A expectativa é que, nos próximos anos, mais de 100 crianças com AME tipo 1 possam ser beneficiadas pelo SUS, melhorando significativamente suas chances de qualidade de vida e sobrevivência.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/o/b/euMBbWRnK3Y7vcQ9XUAg/b7472bd0-e5cb-11ed-a142-ab0e42bfd9c3.jpg)
Fontes: G1