Envelhecer sendo LGBT no Brasil traz desafios que vão muito além do envelhecimento natural. Muitos idosos dessa comunidade enfrentam a solidão e o abandono, situações agravadas pela falta de apoio familiar e social, que são essenciais para o bem-estar nessa fase da vida. Essa ausência de suporte pode desencadear problemas como depressão e ansiedade, tornando o processo de envelhecimento ainda mais difícil e doloroso.
Outro grande desafio está no acesso à saúde. Pessoas LGBT+ com mais de 50 anos frequentemente encontram barreiras para obter atendimento adequado, tanto na rede pública quanto na privada. A carência de profissionais de saúde treinados para atender às demandas específicas dessa população contribui para que muitos evitem ou abandonem tratamentos importantes. Isso gera um ciclo negativo que prejudica a qualidade de vida e a longevidade desses idosos.
Além disso, a falta de políticas públicas voltadas para a população LGBT idosa contribui para sua invisibilidade e vulnerabilidade social. A ausência de espaços dedicados ao convívio e à assistência específica reforça essa exclusão, deixando-os sem o suporte necessário para enfrentar os desafios da terceira idade.
É fundamental que a sociedade e os órgãos públicos reconheçam esses obstáculos e atuem para garantir inclusão, respeito e atendimento adequado às pessoas LGBT em todas as fases da vida, especialmente na velhice.
Fontes: G1 São Paulo