A Igreja Católica se prepara para eleger um novo Papa após a morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, ocorrida em 21 de abril de 2025. O processo de escolha ocorre por meio do conclave, que envolve cardeais fechados no Vaticano e um sistema de votação sigilosa.
Como o Conclave acontece?
O que é o Conclave?
A palavra “conclave” vem do latim cum clavis, que significa “fechado à chave”. O processo é secreto, e os cardeais devem se isolar do mundo externo para garantir que a eleição do novo pontífice seja livre de influências externas.
Regras do Conclave
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Juramento de segredo: Os cardeais fazem um juramento de segredo absoluto.
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Votação secreta: Cada cardeal vota secretamente, e os votos são queimados após a contagem. Para ser eleito, o cardeal precisa de dois terços dos votos.
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Fumaça branca ou preta: A fumaça que sai da Capela Sistina indica o progresso das votações — branca quando há um eleito e preta quando a votação não resulta em consenso.
Participantes
Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a votar, incluindo sete brasileiros. Os cardeais são:
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Leonardo Ulrich Steiner (Manaus, 74 anos)
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João Braz de Aviz (Brasília, 77 anos)
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Paulo Cezar Costa (Brasília, 57 anos)
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Orani Tempesta (Rio de Janeiro, 74 anos)
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Odilo Scherer (São Paulo, 75 anos)
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Jaime Spengler (Porto Alegre, 64 anos)
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Sérgio da Rocha (Salvador, 65 anos)
Duração e Pausas
O conclave pode durar vários dias, com até quatro votações diárias. Se não houver um eleito após três dias, uma pausa de oração é feita. O processo continua até que um cardeal alcance os dois terços dos votos necessários.
O Novo Papa
Quando um cardeal é eleito, ele é questionado se aceita o cargo. Se a resposta for positiva, ele escolhe um nome papal e é levado à Sala das Lágrimas para se vestir com os trajes papais. Finalmente, o novo Papa é anunciado à multidão na Praça de São Pedro, com a famosa frase: “Habemus Papam”.