No Distrito Federal, um caso incomum surpreendeu médicos e familiares: uma mulher engravidou mesmo usando o dispositivo intrauterino (DIU), e o bebê nasceu com o aparelho grudado nas costas. Embora o DIU seja um método contraceptivo altamente eficaz, com menos de 1% de falhas, situações excepcionais podem ocorrer.
Segundo especialistas, a presença do DIU grudado ao bebê não indica que o aparelho transpassou a pele do recém-nascido. Na verdade, o dispositivo ficou aderido graças ao vérnix, uma camada protetora que envolve o feto durante a gestação. Médicos explicam que, em casos raros, o DIU pode permanecer dentro do útero ao lado do feto, e se não for removido nas primeiras semanas da gravidez, pode migrar e aderir a estruturas como a placenta ou o cordão umbilical.
A remoção precoce do DIU é importante para minimizar riscos, como infecções e rompimento da bolsa amniótica, mas nem sempre é possível, especialmente quando a gravidez é detectada tardiamente. Mesmo assim, o DIU continua sendo um dos métodos contraceptivos mais confiáveis disponíveis, com eficácia comprovada.
Esse caso raro reforça a importância do acompanhamento médico rigoroso durante a gestação e a conscientização sobre os sinais de falha contraceptiva.
Fonte: G1 Distrito Federal