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Barulho Excessivo nas Festas de Fim de Ano Pode Causar Perda Auditiva: A Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE)

por Redação Folha
30/12/2024
em Destaques, Saúde
Tempo de leitura:6 mintos de leitura
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Barulho Excessivo nas Festas de Fim de Ano Pode Causar Perda Auditiva: A Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE)
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O barulho excessivo, especialmente nas comemorações de fim de ano, tem origem em preocupação entre especialistas da saúde, especialmente em relação aos danos causados ​​ao sistema auditivo. Esse problema, que afeta a audição de milhões de pessoas, é conhecido como Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE). Mesmo que uma exposição tão intensa seja ocasional, os danos são reais e podem ter consequências a longo prazo.

Poluição Sonora: O Impacto da Exposição a Sons Elevados

A poluição sonora, um conceito ainda pouco discutido, está diretamente relacionada a níveis elevados de intensidade sonora em diferentes ambientes. De acordo com Karla Vasconcelos, professora do curso de fonoaudiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), ela pode ser encontrada em locais como academias de ginástica, trânsito, fábricas, bares, indústrias e shows.

Vasconcelos destaca que a poluição sonora, comumente associada às festividades de fim de ano, é um dos maiores fatores de risco para a saúde auditiva. Durante essas celebrações, em especial nas festas de Réveillon, o uso de fogos de artifício e música em volumes elevados gera um ambiente ruidoso, prejudicial não só à audição, mas também à saúde mental.

Consequências da Exposição ao Ruído

Uma exposição elevada pode causar uma série de problemas de saúde, que vão além da perda auditiva. De acordo com os especialistas, a dificuldade em ouvir em ambientes barulhentos é uma das manifestações mais evidentes da PAINPSE. A exposição prolongada ao ruído gera estresse, que aumenta a liberação do hormônio cortisol, afetando diretamente o sistema cardiovascular, com risco de aumento da pressão arterial, arritmias e até infartos.

Além disso, a exposição excessiva ao barulho também prejudica a saúde mental, gerando sintomas como irritabilidade, distúrbios de sono, ansiedade e até dificuldade de concentração e memória. Esses efeitos negativos são ainda mais intensos em crianças, afetando seu aprendizado e desenvolvimento cognitivo. O sono também é afetado, pois o ruído constante prejudica a qualidade do descanso, aumentando a sensação de fadiga.

O Risco à Saúde Auditiva: Como Ouvimos os Sons e Como o Ruído Afeta o Sistema Auditivo

Quando somos expostos a sons elevados, como células ciliadas do ouvido, responsáveis ​​por decodificar os sons em sinais elétricos para o cérebro, podem ser danificados. Esses danos são irreversíveis, pois essas células não se regeneram. Mesmo curtas a sons acima de 120 decibéis (como fogos de artifício e shows) podem causar danos permanentes à audição.

Vasconcelos explica que, especialmente durante o final de ano, a utilização de fogos de artifício e a música alta nas festas são as principais fontes de poluição sonora. Qualquer coisa acima de 85 decibéis representa um risco para a saúde auditiva, e muitos dos eventos de fim de ano ultrapassaram 120 decibéis, o que potencializa os danos.

A OMS e a Legislação Brasileira sobre Níveis de Ruído

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que qualquer nível de ruído acima de 75 decibéis pode ser prejudicial à audição. A legislação brasileira, através de normas como a NR-15, estabelece que o limite de exposição para trabalhadores é de 80 decibéis em uma jornada de 8 horas diárias, mas a exposição por períodos longos a ruídos mais elevados exige maior cuidado.

A Universidade de São Paulo (USP) publicou uma tabela que especifica os limites de exposição ao ruído, recomendando:

  • 85 dB: Máximo de 8 horas diárias
  • 90 dB: Máximo de 4 horas
  • 95 dB: Máximo de 2 horas
  • 100 dB: Máximo de 1 hora
  • 105 dB: Máximo de 30 minutos
  • 110 dB: Máximo de 15 minutos

Nos eventos de fim de ano, é comum que os níveis de ruído ultrapassem os 120 dB, colocando todos os participantes em risco.

Dados sobre Deficiência Auditiva no Brasil

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 17,3 milhões de pessoas com 2 anos ou mais no Brasil apresentam algum tipo de deficiência auditiva. Desse total, 2,3 milhões possuem deficiência auditiva grave, a ponto de não conseguir ouvir ou apresentar grande dificuldade para ouvir filhos normais. A exposição a níveis elevados de ruído é uma das principais causas dessa deficiência.

Prevenção: Como Proteger a Audição

A prevenção é a melhor forma de proteger a saúde auditiva. Os especialistas recomendam algumas medidas para minimizar os riscos de exposição ao ruído:

  • Reduzir o volume dos fones de ouvido: Ouvir música com o volume alto pode danificar a audição permanentemente.
  • Uso de protetores auditivos: Protetores auriculares ajudam a reduzir a intensidade do som, especialmente em ambientes de shows e festas.
  • Evitar sons altos: Ao organizar uma festa ou participar de eventos, é importante evitar a música em volume excessivo. Isso não só preserva a saúde auditiva, mas também o convívio social, evitando transtornos com os vizinhos.
  • Instalar anti-janelas ruídas: Em áreas urbanas, o ruído constante do tráfego é uma preocupação. Para proteger sua casa, considere o uso de janelas antirruído.

Além disso, as ações governamentais são essenciais para combater a poluição sonora urbana. O coordenador do Comitê de Acústica Ambiental da ProAcústica, Rafael Andrade, destaca a necessidade de políticas públicas que regulem o tráfego e incentivem a conscientização sobre os perigos do barulho excessivo.

Legislação: O Que Diz a Lei sobre a Poluição Sonora

A Lei de Contravenções Penais, de 1941, no artigo 42, trata da perturbação do sossego alheio e disposições deliberativas para quem gerar poluição sonora em ambientes públicos ou privados, com pena que pode variar de 15 dias a três meses de prisão. Já a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) prevê que quem causa poluição em níveis que comprometam a saúde humana pode ser punido com penas que variam de 1 a 4 anos de prisão.

Recomendações do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde recomenda que os níveis sonoros em locais públicos e eventos não ultrapassem 100 decibéis e que o monitoramento dos sons seja feito de forma contínua, utilizando equipamentos calibrados. O ministério também sugere o uso de protetores auditivos, a criação de zonas de silêncio e o treinamento de trabalhadores para que tenham consciência dos riscos de poluição sonora.

O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de ações integradas, oferece cuidados especializados para a saúde auditiva, incluindo programas de prevenção, diagnóstico e reabilitação auditiva, como o adequado de próteses auditivas e terapias especializadas.

A poluição sonora, exacerbada durante as festas de fim de ano, representa um risco significativo para a saúde auditiva e geral. Mesmo pequenas a sons elevados, como fogos de artifício e música alta, podem causar danos irreversíveis às células ciliadas do ouvido, resultando em perda auditiva permanente. Portanto, é fundamental que a sociedade adote medidas preventivas, como o uso de protetores auditivos e a redução do volume da música, além de incentivos a políticas públicas voltadas para a conscientização e a regulamentação sobre os níveis de ruído.

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