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Artista Mato-Grossense Aluízio de Azevedo Representa Cultura Cigana e Comunidade LGBTQIAPN+ na Exposição Internacional da ONU na Suíça

O Evento da ONU em Genebra destaca a arte como ferramenta de inclusão e reconhecimento de minorias, reunindo artistas de várias partes do mundo.

por Redação Folha
06/11/2024
em Destaques, Entreterimento
Tempo de leitura:5 mintos de leitura
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Artista Mato-Grossense Aluízio de Azevedo Representa Cultura Cigana e Comunidade LGBTQIAPN+ na Exposição Internacional da ONU na Suíça
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O multiartista mato-grossense Aluízio de Azevedo, 44 ​​anos, natural de Tangará da Serra, é um dos selecionados para participar da Exposição Artes Minorias e Direitos Humanos, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU). O evento ocorrerá no Centro de Artes da Escola Internacional de Genebra, na Suíça, de 6 de novembro a 18 de dezembro de 2024, e trará uma poderosa mensagem de diversidade, resistência e luta pelos direitos humanos por meio da arte. Aluízio será um dos artistas principais, com destaque para as obras que abordam a cultura cigana e a comunidade LGBTQIAPN+.

A Participação Internacional: Uma Conquista Pessoal e Coletiva

Aluízio de Azevedo, que desde a infância é imerso nas tradições culturais da comunidade cigana, foi convidado a participar do evento após ter se inscrito no Concurso Internacional de Arte para Artistas Minoritários da ONU, realizado em 2023. Na ocasião, ele expôs cinco telas e sua websérie “Diva e as Calins de Mato Grosso”, uma produção que conta, em cinco episódios, a história de mulheres ciganas do estado de Mato Grosso, feita em parceria com a Associação Estadual das Etnias Ciganas (AEEC-MT). O trabalho foi reconhecido com uma menção honrosa pela comissão de curadores do concurso.

Aluízio, como diretor, roteirista e artista plástico, também será um dos quatro artistas convidados para falar na abertura do evento, representando as culturas cigana e LGBTQIAPN+, em um espaço que busca combater preconceitos e promover a inclusão através da arte. Para ele, o evento não é apenas uma conquista pessoal, mas uma vitória para toda a comunidade cigana e para as minorias que enfrentam diariamente a discriminação.

Exposição da ONU em Genebra: Uma Oportunidade para Visibilidade e Combate ao Preconceito

O evento de arte, que ocorre anualmente, oferece um palco internacional para artistas de minorias étnicas, raciais e sociais. A exposição deste ano inclui 22 artistas selecionados nas edições passadas do concurso e tem como objetivo dar visibilidade a artistas cujas obras tratam de questões urgentes sobre os direitos humanos, como racismo, xenofobia, homofobia, entre outras formas de intolerância.

Aluízio apresentará duas de suas obras mais recentes:

1. Curta-metragem “Caminhos Ciganos”

  • Tema: O filme explora a vivência da comunidade cigana em diferentes partes do mundo, incluindo Portugal, França e Mato Grosso. Ele retrata as dificuldades, desafios e beleza da cultura cigana, abordando como as comunidades cigana e LGBTQIAPN+ convivem com o preconceito e a discriminação em diversos contextos.
  • Objetivo: Aluízio deseja mostrar as relações intergeracionais entre as culturas e a transformação da visão pública sobre os ciganos. O filme se propõe a desconstruir os estereótipos negativos que associam os ciganos a atividades ilícitas e os apresentam como detentores de uma cultura rica e plural.

2. Tela “Totem de Mim LGBTQIAPN+ Cigane”

  • Tema: A obra explora a complexidade da identidade LGBTQIAPN+ dentro do contexto cigano. Ela simboliza a resistência e as dificuldades enfrentadas por aqueles que pertencem às duas comunidades, muitas vezes marginalizadas e silenciadas.
  • Objetivo: Ao representar a interseção entre as identidades de gênero, sexualidade e etnia cigana, a obra busca destacar a luta pela acessibilidade e o respeito, enfrentando as adversidades com orgulho e visibilidade.

O Poder da Arte: Uma Forma de Combater Estereótipos e Preconceitos

Aluízio, que se identifica como cigano da etnia Calon, aplica sua visão sobre o papel da arte na luta contra o preconceito: “A arte é uma ferramenta poderosa para mostrar a verdadeira face da cultura cigana e da comunidade LGBTQIAPN+. Existe uma visão estereotipada de que os ciganos são bandidos, trapaceiros, e a arte nos permite desmentir esses mitos, evidenciando nossa cultura milenar e nossa contribuição para a sociedade.”

Segundo o artista, sua história de vida reflete uma luta constante contra o preconceito. Ele e sua família passaram cerca de 80 anos como nômades, até finalmente se estabelecerem em Mato Grosso, onde continuaram a preservar e difundir as tradições da comunidade cigana. Atualmente, a família de Aluízio está espalhada por diversos municípios do estado, com cerca de 400 membros que continuam a manter vivas as tradições ciganas.

Representatividade e Inclusão: A Luta Contra a Dupla Exclusão

Aluízio também participou de sua experiência pessoal com a dupla exclusão: o racismo e a lgbtfobia. Ele destaca que a arte não tem apenas o poder de curar e unir, mas também de elevar e empoderar aqueles que vivem sob o peso de múltiplas marginalizações. “O reconhecimento da nossa arte e da nossa luta traz dignidade, tanto para os ciganos quanto para a comunidade LGBTQIAPN+. A arte nos dá a oportunidade de mostrar que somos mais do que estereótipos, que temos talentos, dons e merecemos respeito e reconhecimento”, afirmou Aluízio.

Ele ainda ressalta que, para muitas pessoas, o caminho para a acessibilidade da identidade cigana ou LGBTQIAPN+ é longo e árduo. No entanto, ele acredita que, ao representar essas minorias de forma genuína e honesta, sua arte pode atuar como um instrumento de transformação social, oferecendo uma nova perspectiva sobre as comunidades marginalizadas.

Impacto da Exposição da ONU e a Visibilidade das Minorias

  • Visibilidade Internacional: A exposição em Genebra oferece uma plataforma de visibilidade mundial, permitindo que os artistas abordem questões urgentes sobre os direitos humanos e a diversidade de uma maneira que só a arte pode fazer. Isso ajuda a promover um diálogo intercultural e fomentar o respeito mútuo entre diferentes etnias, culturas e comunidades.
  • Duração e Acesso: A exposição estará aberta ao público até 18 de dezembro de 2024. Durante esse período, as pessoas terão a oportunidade de ver as obras de Aluízio e outros artistas que valorizam para a promoção de minorias e direitos humanos no cenário global.

Conclusão: Uma Exposição que Celebra a Arte e a Diversidade

Aluízio de Azevedo continua a representar Mato Grosso no cenário internacional, não apenas como artista, mas também como defensor dos direitos humanos e representação das minorias. A exposição da ONU é uma oportunidade única para celebrar a diversidade, promover o respeito e dar visibilidade às comunidades ciganas e LGBTQIAPN+, muitas vezes silenciadas e marginalizadas. O trabalho de Aluízio é um exemplo claro de como a arte pode transformar, desafiar narrativas e abrir portas para um futuro mais inclusivo e igualitário para todos.

Serviço:

Exposição Artes Minorias e Direitos Humanos

  • Local: Centro de Artes da Escola Internacional de Genebra, Suíça
  • Período: 6 de novembro a 18 de dezembro de 2024
  • Organização: Organização das Nações Unidas (ONU)
  • atrações: Exibição de curta-metragem “Caminhos Ciganos” e obra “Totem de Mim LGBTQIAPN+ Cigane” de Aluízio de Azevedo

Aluízio e os outros artistas da exposição representam uma celebração da diversidade cultural, com a arte como ferramenta essencial para a promoção dos direitos humanos, respeito e inclusão.

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