Mudanças no Uso de Câmeras Corporais pela PM de SP Após Acordo no STF
Um acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (8) trouxe mudanças significativas no uso de câmeras corporais pela Polícia Militar de São Paulo. O novo sistema, resultado de uma mediação entre a Defensoria Pública, Ministério Público e o governo de SP, inclui gravação automática em operações de risco e incursões em comunidades vulneráveis, com prioridade para batalhões de alta letalidade.
Anteriormente, as câmeras gravavam de forma ininterrupta, mas agora, a gravação será acionada remotamente pelo COPOM, com a gravação retroativa garantida. O número de câmeras aumentará de 10 mil para 15 mil, e a tecnologia de acionamento automático e Bluetooth será utilizada para garantir maior precisão e controle.
Além disso, a Defensoria e o Ministério Público terão acesso direto e transparente às imagens, e infrações no uso das câmeras poderão resultar em penalidades para os policiais. O governador Tarcísio de Freitas defendeu o novo modelo, destacando a economia de dados e a eficiência do sistema.