O ex-procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, de 45 anos, foi denunciado por homicídio qualificado e agora se tornou réu na Justiça pelo assassinato de Ney Muller Alves Pereira, um homem em situação de rua.
O crime ocorreu em 9 de abril de 2025, no bairro Boa Esperança, próximo à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Desde então, o acusado segue preso preventivamente.
Acusação: homicídio por motivo torpe e sem chance de defesa
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), o assassinato foi motivado por vingança e executado com recurso que dificultou a defesa da vítima. A Promotoria afirma que Ney Muller foi surpreendido e morto de forma inesperada, sem qualquer possibilidade de reação.
O MPMT ainda solicitou que a sentença inclua a fixação de um valor mínimo de reparação por danos materiais e morais aos familiares da vítima.
Histórico do acusado: cargo e salário
Luiz Eduardo ocupava o cargo de procurador-geral de gestão de pessoas da ALMT. De acordo com o Portal da Transparência, seu salário base era de R$ 44.024,52 mensais.
Defesa contesta acusação
O advogado de defesa, Rodrigo Pouso Miranda, negou que tenha ocorrido uma execução. Segundo ele, a vítima teria danificado o veículo do procurador e de outros clientes de um posto de combustíveis localizado próximo ao local do crime.
Vítima: Ney Muller Alves Pereira
A vítima, Ney Muller, era conhecida na região e vivia em situação de vulnerabilidade. A imagem divulgada mostra Ney ao lado da mãe, reforçando o impacto emocional do caso junto à família.