Prisão após reportagem do g1
Alecsandro de Goes Guedes, servidor do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (6). Ele era procurado desde novembro de 2024 por dirigir embriagado e foi condenado a sete meses e 25 dias de prisão.
Detalhes da prisão e contexto
O servidor, assistente de administração desde 2011, teve o mandado de prisão cumprido após a reportagem exclusiva do g1, publicada em março, mostrar que pelo menos oito servidores públicos federais estavam sendo procurados pela Justiça há meses, mas não presos.
O que diz o Ifro sobre o caso?
Em nota, o Ifro informou que a prisão de Alecsandro Guedes está relacionada a questões pessoais, sem vínculo com suas atividades no instituto. O órgão destacou que, até o momento, não houve comunicação oficial sobre o ocorrido e que tomará as medidas administrativas necessárias.
Mandados de prisão e servidores federais
A reportagem do g1 revelou que oito servidores federais ainda estavam foragidos, apesar de mandados de prisão em aberto. O levantamento incluiu 149 mil mandados de prisão no Brasil, apontando falhas na gestão de informações.
Consequências para servidores públicos procurados pela Justiça
A perda do cargo público não é automática com a condenação ou investigação criminal. Em certos casos, o servidor pode ser expulso após julgamento, mas a legislação prevê punições como advertência, suspensão e cassação de aposentadoria.
O que pode fazer o órgão público?
O órgão público pode abrir uma investigação administrativa independentemente do processo criminal, garantindo que o serviço público continue preservado.