A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, nesta quarta-feira (23), visando combater fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esquema envolvia descontos irregulares em aposentadorias e pensões, totalizando um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões.
Como funcionava o esquema
Associações fraudulentas cobravam mensalidades de aposentados e pensionistas, simulando adesões voluntárias. Na realidade, muitos beneficiários nunca autorizaram os descontos, com contratos frequentemente falsificados. Uma amostra de 1.300 entrevistados revelou que 97% não haviam consentido com os descontos.
Ações da operação
A operação cumpriu 211 mandados judiciais em 13 estados e no Distrito Federal, incluindo ordens de sequestro de bens superiores a R$ 1 bilhão. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.
Consequências para o INSS
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado por ordem judicial. Outros cinco servidores também estão afastados, enquanto as investigações prosseguem.
Fontes: G1