O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de exceção em Quito e em sete províncias do país devido à escalada da violência ligada ao tráfico de drogas. A medida, que inclui toque de recolher noturno, visa combater as organizações criminosas que dominam o território e ameaçam a segurança pública.
Linha do Tempo da Crise de Segurança
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2024: O Equador enfrenta uma onda de violência sem precedentes, com assassinatos em massa e confrontos entre facções criminosas.
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Janeiro de 2024: Fuga de José Macias Villamar, conhecido como “Fito”, líder da organização criminosa Los Choneros, desencadeia uma série de atentados e ataques a instituições públicas.
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Outubro de 2024: O presidente Noboa declara estado de exceção em Quito e outras seis províncias para intensificar o combate às bandas criminosas.
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Abril de 2025: A violência persiste, levando à adoção de medidas adicionais para restaurar a ordem e garantir a segurança da população.
Contexto Político e Eleitoral
A declaração de estado de exceção ocorre a um dia do segundo turno das eleições presidenciais, com Daniel Noboa buscando a reeleição. A oposição, liderada por Luisa González, denuncia a retirada de sua segurança pessoal, embora o governo negue a alegação. A campanha eleitoral está polarizada, com temas como segurança, narcotráfico e direitos sociais dominando o debate público.
Fonte: G1