Em um dos ataques mais letais desde o início da invasão russa à Ucrânia, mísseis balísticos atingiram a cidade de Sumy neste domingo (13), matando pelo menos 32 pessoas e ferindo outras 84, incluindo dez crianças. O bombardeio ocorreu durante as celebrações do Domingo de Ramos, momento em que igrejas estavam lotadas e famílias se reuniam para cultos religiosos.
Detalhes do ataque:
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Local: Centro de Sumy, cidade do nordeste ucraniano próxima à fronteira com a Rússia;
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Armas utilizadas: Mísseis balísticos russos de alta precisão;
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Alvo: Região densamente povoada e com presença de universidades;
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Vítimas: 32 mortos confirmados e 84 feridos, entre eles crianças e idosos;
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Momento do ataque: Domingo de Ramos, um dos eventos religiosos mais importantes do calendário cristão ortodoxo.
Reações internacionais:
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Volodimir Zelenski (presidente da Ucrânia): classificou o ataque como um ato terrorista e pediu por maior pressão internacional contra Moscou;
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Líderes da União Europeia, como Emmanuel Macron (França) e Kaja Kallas (Estônia), também condenaram o ataque, reforçando o apelo por um cessar-fogo imediato;
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EUA e OTAN: reforçaram apoio diplomático e militar à Ucrânia, destacando o aumento da violência contra civis.
Contexto geopolítico do conflito:
O bombardeio em Sumy ocorre num momento delicado das negociações internacionais. A Ucrânia havia sinalizado abertura para um cessar-fogo proposto pelos EUA, mas a Rússia, segundo Kiev, não respeitou os termos, intensificando os ataques especialmente nas regiões de fronteira. O episódio evidencia a fragilidade dos acordos de paz e a escalada da ofensiva russa contra alvos civis.
O massacre em Sumy não é apenas mais um episódio da guerra — é um retrato brutal da urgência por soluções diplomáticas eficazes. A comunidade internacional precisa agir com rapidez para impedir novos ataques e proteger vidas inocentes. Cada dia de omissão custa mais sangue, mais luto e mais destruição.
Fonte: CNN Brasil – Internacional