O policial militar Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, foi preso em flagrante pelo assassinato de Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos, em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá. A Justiça de Mato Grosso autorizou sua transferência para o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), em Cuiabá, visando garantir sua segurança.
Detalhes do Crime
O incidente ocorreu no último domingo (23), quando Elias alegou que Claudemir estava associado a uma facção criminosa, justificativa que a polícia não confirmou. Durante o confronto, Elias disparou contra a vítima em um bar, conforme mostram imagens de câmeras de segurança.
Circunstâncias do Homicídio
As gravações mostram Elias sacando a arma e disparando à queima-roupa no peito de Claudemir, que tentou fugir, mas não sobreviveu. Testemunhas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a vítima faleceu no local.
Justificativa para a Transferência
De acordo com o juiz Guilherme Leite Roriz, a transferência foi necessária devido à falta de unidades prisionais adequadas em Colniza e Juína para a custódia de policiais. Embora o Bope não seja ideal para reeducandos, atende aos requisitos mínimos de segurança e integridade.
A Versão do Suspeito e A Opinião da Polícia
O delegado Ronaldo Binoti Filho classificou a versão de Elias como fantasiosa, afirmando que o crime foi motivado por ciúmes, pois o policial não foi correspondido pelas mulheres que acompanhava no bar.
Um Olhar Sobre o Passado de Claudemir
Claudemir e seu irmão, Paulo Henrique Sá Ribeiro, se destacaram em 2019 ao construir uma réplica da aeronave A-29 Super Tucano, utilizando materiais simples e investindo cerca de R$ 10 mil. Ambos declararam que nunca haviam viajado de avião antes.
Este caso levanta questões importantes sobre a segurança pública e a responsabilidade dos agentes de segurança. A situação de Elias Ribeiro da Silva, agora sob custódia em Cuiabá, é um reflexo das complexidades que envolvem a atuação policial. Para mais atualizações, siga nosso canal.