Começa nesta segunda-feira (24) o júri de Gabriel Henrique, acusado de assassinar Antonieli Nunes, que estava grávida. O julgamento ocorrerá em Pimenta Bueno (RO) sem a presença do réu, que será representado pela Defensoria Pública.
O Crime
O feminicídio, que chocou o país em fevereiro de 2022, ocorreu após Gabriel descobrir que Antonieli esperava um filho seu. A vítima foi encontrada morta em sua cama, com sinais de asfixia e perfuração no pescoço.
Gabriel, que na época era casado e mantinha um relacionamento extraconjugal com Antonieli, afirmou em depoimento que teve uma crise de ansiedade ao saber da gravidez e, por isso, a matou.
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Decisão Judicial
Um dia antes do julgamento, a defesa de Gabriel solicitou que ele não comparecesse ao plenário, e o pedido foi acatado pelo Ministério Público e pela Justiça. Segundo a legislação brasileira, o réu pode optar por não comparecer e ser representado por advogados.
Recursos e Avaliações
Gabriel entrou com diversos recursos durante o processo, incluindo um pedido de nulidade do seu depoimento. Ele confessou ter imobilizado Antonieli com um golpe de mata-leão durante um momento íntimo. Ao longo do processo, a defesa alegou insanidade mental, mas o laudo final indicou que ele tem plena capacidade de discernimento.