Emilly Beatriz Azevedo Sena, uma adolescente de apenas 16 anos, foi brutalmente assassinada aos nove meses de gestação. O crime ocorreu no dia 12 de março e resultou no roubo de seu recém-nascido. A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou Nataly Helen Martins Pereira por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Detalhes do Crime
De acordo com a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nataly asfixiou Emilly e cometeu o crime de forma cruel, utilizando métodos que impossibilitaram a defesa da jovem. Além disso, Nataly enfrentará acusações adicionais por registrar um parto alheio e uso de documento falso.
Investigação Reveladora
As investigações revelaram que Nataly simulou uma gravidez por meses, apresentando exames e fotos falsificadas para enganar os familiares. Emilly foi atraída com a promessa de doações de roupas e levada para uma residência no bairro Jardim Florianópolis, onde foi assassinada.
Laudos Periciais e Conduta da Suspeita
Os laudos confirmaram que Emilly sofreu asfixia e teve o abdômen aberto ainda com vida, resultando em choque hipovolêmico hemorrágico. Seu corpo apresentava marcas de socos e sinais de contenção, indicando um crime brutal. O corpo foi enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível.
Possível Conivência
O delegado Michael Mendes Paes informou que um inquérito complementar foi instaurado para investigar a possível participação do marido, do irmão e de um amigo de Nataly. Embora tenham sido ouvidos e liberados, as investigações continuam para determinar se alguém auxiliou no crime.
Confissão e Motivações
Durante o interrogatório, Nataly confessou o crime, alegando que agiu sozinha para ficar com o bebê de Emilly. O caso levanta questões sobre a manipulação e a crueldade humana.
O Desaparecimento de Emilly
Ana Paula Meridiane, mãe de Emilly, relatou que a filha foi atraída por uma mulher que prometeu roupas de bebê. Após sair de casa para buscar as doações, Emilly desapareceu sem deixar rastros.
A Prisão do Casal
No dia 13 de março, Nataly e seu parceiro foram ao Hospital Santa Helena, em Cuiabá, para registrar um recém-nascido, alegando que a criança havia nascido em casa. A equipe médica, desconfiada, acionou a polícia, resultando na detenção do casal.
O caso de Emilly Beatriz Azevedo Sena é um lembrete trágico dos perigos que podem se ocultar por trás de promessas enganosas. A polícia continua a investigar os detalhes e a busca pela justiça para a jovem e seu bebê.