Em uma investigação impactante, a Polícia Civil desarticulou um esquema de extorsão liderado pelo pastor Ulisses Batista, que lucrava aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês extorquindo comerciantes de água mineral em Mato Grosso.
Como o Esquema Operava?
- Monopólio Ilegal: Proprietários de distribuidoras de água eram forçados a adquirir galões exclusivamente do grupo criminoso e pagar uma taxa ilegal de R$ 1 por galão vendido.
- Ameaças e Intimidações: Inicialmente, a abordagem do grupo era amigável, mas rapidamente evoluiu para ameaças diretas. Membros da facção visitavam os comerciantes para impor suas regras.
- Estrutura Criminosa: O grupo utilizava um caminhão para distribuição de água e mantinha uma empresa de fachada para lavar o dinheiro obtido através da extorsão. Parte dos lucros era direcionada para o Rio de Janeiro.
Ação Policial e Consequências
Na última quinta-feira (20), a Operação Falso Profeta resultou em 30 ordens judiciais, incluindo sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Além disso, foram bloqueadas contas bancárias que podem totalizar até R$ 1,5 milhão.
- Sequestro de Bens: A operação também incluiu o sequestro de veículos e a proibição de atividades econômicas para empresas ligadas à facção criminosa.
Outros Casos Relacionados
A investigação não se limita a este esquema. O mesmo grupo é alvo de outra operação, a Operação Aqua Ilícita, que está em andamento e busca combater a extorsão e o aumento abusivo de preços nos serviços de água mineral.
O pastor Ulisses Batista, apontado como o mentor do esquema, encontra-se foragido no Rio de Janeiro. As investigações seguem em curso, buscando trazer justiça e restaurar a ordem na economia local.