Em um depoimento perturbador à Polícia Civil, Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, confessou ter planejado o assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, grávida de nove meses. O crime, que chocou a comunidade, foi cometido em Cuiabá, onde a jovem foi encontrada enterrada no quintal da suspeita.
O Planejamento do Crime
Nataly revelou que agiu sozinha e cavou a cova um dia antes do assassinato. Em seu relato, ela explicou como desmaiou Emilly com um golpe mata-leão e a amarrou com fios de internet. Nataly, em um momento de aparente remorso, disse a Emilly que cuidaria bem do bebê.
“Eu peguei e aproveitei, dei um mata-leão, ela desmaiou e caiu da cadeira”, afirmou Nataly.
Detalhes do Homicídio
O delegado Caio Albuquerque informou que Nataly cometeu o crime após sofrer dois abortos espontâneos, motivada pelo desejo de ficar com o bebê de Emilly. Durante a investigação, a polícia descobriu que Emilly ainda estava viva quando o bebê foi retirado, e que sacolas plásticas foram usadas para abafar seus gritos. O perito Jacques Trevizan confirmou que as lesões no corpo da jovem indicam que ela tentou se defender.
A Reação da Comunidade
O caso gerou uma onda de indignação entre familiares e amigos de Emilly, que clamam por justiça. A mãe da adolescente, Ana Paula, expressou sua dor e a inocência da filha em confiar em alguém que acabou sendo sua assassina.
A Intervenção do Hospital
Nataly e seu marido foram detidos após tentarem registrar um recém-nascido no Hospital Santa Helena, alegando que a criança tinha nascido em casa. O comportamento suspeito de Nataly levou a equipe médica a chamar a polícia, resultando na prisão do casal. Exames de DNA estão sendo realizados para confirmar a paternidade dos outros filhos de Nataly.
Conversas Reveladoras
Conversas entre Nataly e Emilly, realizadas um dia antes do crime, mostram como a suspeita atraiu a vítima sob o pretexto de doações de roupas de bebê. Nataly enviou a localização para Emilly e até pagou pelo transporte, criando uma cena que culminou em tragédia.
Reflexão Final
A história de Emilly é um lembrete sombrio dos perigos que muitos enfrentam. A luta por justiça continua, e a comunidade se une para garantir que esse crime não seja esquecido.