Servidores e pais denunciam a falta de leitos de UTI Neonatal nos hospitais públicos do Distrito Federal. Dos 98 leitos disponíveis, 75 estão ocupados e 23 bloqueados, o que resulta em uma taxa de ocupação de 100%.
Interdição do HMIB e agravamento da situação
A interdição do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), devido ao risco de colapso no centro obstétrico, agravou ainda mais a situação. A Secretaria de Saúde do DF anunciou o redirecionamento de pacientes para outros hospitais da rede.
Fila de espera e improviso nos hospitais
No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), seis bebês estão na fila por uma vaga, com leitos ocupados e outros bloqueados. Servidores alertam sobre a falta de pediatras nas salas de parto e a improvisação de salas para atender os bebês. Casos como o dos gêmeos Ravi e Bernardo, que nasceram prematuros, mostram a falta de estrutura, com os bebês dividindo o mesmo berço improvisado.
Ação civil pública e crise da saúde no DF
Em outubro de 2024, o Ministério Público do DF entrou com uma ação civil pública contra o governo e o Instituto de Gestão Estratégica (Iges) por problemas graves na saúde pública. Entre os principais pontos estão a falta de leitos, superlotação e a escassez de profissionais médicos e enfermeiros.