A Justiça determinou a transferência de Sandro da Silva Rabelo, conhecido como ‘Sandro Louco’, para uma cela isolada na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A decisão foi tomada após a polícia descobrir que o crime validou um plano de rebelião dentro da prisão e contratou um hacker para forjar documentos judiciais, incluindo um pedido falso de soltura.
A medida, assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, prevê a aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que pode durar até seis meses – com possibilidade de prorrogação. No RDD, os presos ficam isolados, têm direito a apenas duas horas de banho de sol por dia e restrições severas de comunicação.
🔴 Destaques do caso:
✅ Hacker contratado: Sandro Louco tentou inserir dados falsos no sistema da Justiça para obter sua solução.
✅ Lucro na prisão: O criminoso controlava um “mercadinho” na PCE, faturando cerca de R$ 75 mil por mês.
✅ Crimes fora da cadeia: Utiliza familiares e aliados para coordenar ações criminosas externas.
✅ Acesso a armas: Investigação aponta que Sandro teria conseguido uma arma dentro do presídio.
Regras do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD)
No RDD, Sandro Louco terá que seguir regras rígidas, como:
🔹 Isolamento total na cela, sem contato com outros presos.
🔹 Visitas restritas: apenas duas pessoas a cada 15 dias, sem contato físico.
🔹 Banho de sol limitado: apenas 2 horas diárias e grupos restritos, sem membros da mesma facção.
🔹 Monitoramento: todas as conversas (exceto com advogado) serão gravadas, e as correspondências serão revisadas.
🔹 Audiências por videoconferência, sempre que possível.
Quem é ‘Sandro Louco’?
Sandro Louco é apontado como um dos principais chefes do Comando Vermelho em Mato Grosso. Ele faz parte do conselho que orquestra crimes dentro e fora das penitenciárias do estado.
📌 Histórico criminal:
⚠️ Mais de 200 anos de notícias sobre diversos crimes.
⚠️ 15 processos por crimes contra o patrimônio.
⚠️ Duas condenações por homicídio.
Em dezembro, ele confessou ligação com um mercadinho clandestino dentro do PCE, que servia para financiar a organização criminosa. A revelação levou a uma grande operação policial, que investiga a relação de servidores públicos com o Comando Vermelho.
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