O secretário de Economia do Distrito Federal, Ney Ferraz Júnior, e sua esposa, Emanuela Ferraz, foram condenados por lavagem de dinheiro e ocultação de bens, com base em atos ocorridos durante a presidência de Ney no Iprev entre 2019 e 2022. As denúncias envolvem 166 crimes, e ambos recorrerão da decisão.
De acordo com o Ministério Público do DF, eles favoreceram empresas em troca de vantagens. O advogado do casal alega que foram absolvidos da acusação de corrupção, argumentando que, sem um crime antecedente, as notificações devem ser revertidas.
O governador Ibaneis Rocha considerou a decisão absurda e expressou apoio a Ney Ferraz. Ambos foram condenados a 6 anos, 5 meses e 15 dias de prisão em regime semiaberto, além de multas e perda da carga.
As investigações resultaram com a Operação Imprevidentes, revelando irregularidades no Iprev e a transferência de R$ 270 milhões para uma empresa paulista. Ney Ferraz teria recebido R$ 510 mil, ocultos na conta de sua esposa, que recebeu depósitos em dinheiro vivo e pagamentos de boletos.
Ney defendeu sua inocência, afirmando que as decisões eram coletivas, e justificou a posse de dinheiro em casa por bloqueios judiciais. Ele é um servidor público e já ocupou cargas estratégicas no governo.