Pesquisas indicam alterações genéticas que aumentam a sensibilidade dos meios
Um estudo inovador da Universidade de São Paulo (USP) sugere que a mediunidade pode estar relacionada a alterações genéticas que conferem uma sensibilidade superior aos médiuns em comparação com a população geral.
Principais descobertas da pesquisa
- Variantes genéticas: Foram identificadas 15.669 variantes genéticas exclusivas em meios, impactando 7.269 genes.
- Método: O estudo analisou 119 participantes, incluindo 54 médiuns com mais de 10 anos de experiência e 53 parentes não médiuns, além de 12 médiuns para validação.
- Sensibilidade aprimorada: Os meios apresentavam alterações principalmente em genes ligados ao sistema sensorial e imunológico, proporcionando uma maior capacidade de percepção do ambiente.
Metodologia do estudo
Os participantes forneceram amostras de saliva e dados pessoais, como etnia e escolaridade. Os resultados mostraram que 92,7% dos médiuns se relacionam com comunicação sob influência de espíritos e 34% afirmam ter habilidades de cura.
Análise genética
As comparações entre os médiuns e seus parentes revelaram diferenças importantes. A pesquisa incluiu 1.574 mutações em 834 genes, além de 434 alterações em duas pessoas idênticas, confirmando a singularidade genética dos meios.
Importância da glândula pineal
As alterações foram notadas em genes relacionados à glândula pineal, que têm funções essenciais no corpo humano, incluindo a regulação do sono e, segundo algumas tradições espirituais, a conexão espiritual.
Essas descobertas abrem novas possibilidades para entender a mediunidade e seu impacto na percepção da realidade, diferenciando meios de não meios em aspectos biológicos e sensoriais.