A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reafirmou, nesta segunda-feira (17), o compromisso da estatal com a pesquisa e exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, na região Norte do país, apesar das críticas de ambientalistas. A declaração foi feita durante o anúncio de novos investimentos na frota naval da Petrobras em Angra dos Reis (RJ), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/u/9/4IOVrWRJAxhDsgz5X71g/54334158215-bb18a35e0e-k.jpg)
Magda ressaltou a necessidade urgente de reposição de reservas para garantir o aumento da produção de petróleo até 2030, com foco no Pré-Sal. Ela explicou que essa configuração só será possível com a pesquisa na Margem Equatorial, área onde se encontra a Bacia da Foz do Amazonas.
🔴 Garantia de segurança
O presidente afirmou que, caso o Ibama libere a licença ambiental para a exploração, a Petrobras garantirá que todo o processo seja feito de forma extremamente segura. Magda destacou ainda que, no Amapá, montado será o melhor aparato de resposta a emergências já vistas no mundo.
Ibama e Ministério de Minas e Energia em lados opostos
O processo de exploração da região ainda está sendo desenvolvido pelo Ibama, que é pressionado pelo Ministério de Minas e Energia, liderado por Alexandre Silveira, que defende uma pesquisa como essencial para o desenvolvimento do Brasil. O ministro argumentou que, ao utilizar seus recursos naturais de forma segura e sustentável, o país geraria emprego e renda, além de recuperar uma parte significativa da arrecadação perdida.
🇬🇾 Brasil versus Guiana
Silveira também apontou o crescimento dos vizinhos da região Norte, como a Guiana, que, com a exploração do petróleo, teve um crescimento de 50% no PIB no último ano, e ressaltou que o Brasil precisa aproveitar essa oportunidade para transformar a economia, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Cobranças sobre o Ibama
O ministro ainda cobrou do Ibama uma contribuição no processo de liberação das licenças, destacando que o Brasil não pode mais esperar os R$ 350 bilhões de investimentos parados, já que os estudos complementares para a pesquisa já foram entregues pela Petrobras.