O Brasil decidiu não avançar com a criação de uma moeda comum para o BRICS, mesmo após debater no cenário internacional. Ao invés disso, o foco agora está na interligação de sistemas de pagamento entre os países membros do bloco, reduzindo a dependência do dólar e aumentando a eficiência nas transações comerciais.
Estratégia para reduzir custos e aumentar eficiência
O governo brasileiro aposta em soluções tecnológicas, como a integração de sistemas de pagamentos locais, para diminuir os custos das transações e facilitar o comércio internacional entre os países do BRICS. Esse movimento pode ser uma alternativa eficaz ao uso do dólar como moeda de transação. A tecnologia de pagamentos, como o Pix, que já se destaca no Brasil, pode ser integrada a outros sistemas, proporcionando maior agilidade e menores custos nas transações.
A relação com o dólar e os interesses internacionais
Embora o Brasil tenha afastado a ideia de uma moeda comum, a interligação de sistemas de pagamento reflete uma estratégia de não antagonizar a hegemonia do dólar no comércio global. O país defende alternativas para as trocas comerciais que não dependem exclusivamente da moeda americana, sem prejudicar as relações com os Estados Unidos.
O Pix como modelo
Com a popularização do Pix, o Brasil tem se destacado no campo de pagamentos digitais. Em menos de cinco anos, o Pix superou o uso de dinheiro e cartões de crédito, mostrando o potencial das tecnologias de pagamento como alternativa ao sistema tradicional.