O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Marcelo Marques de Souza, conhecido como Bombom, por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Bombom, policial civil preso desde dezembro de 2024, é suspeito de extorquir o empresário Vinícius Gritzbach, que havia delatado policiais e membros do PCC, além de ser acusado de cobrar propina de comerciantes na Zona Leste de São Paulo.
Durante a operação Tacitus, a Polícia Federal encontrou uma grande quantidade de dinheiro no apartamento de Bombom, totalizando R$ 724.874,68, além de planilhas com nomes e valores relacionados a extorsões. Os locais de extorsão, principalmente na região do Tatuapé, estavam associados a prostituição, jogos de azar e empresas que pagavam para continuar operando sem problemas legais.
Na denúncia, o MP descreve a descoberta do dinheiro e os documentos como evidências da atuação de Bombom em uma organização criminosa e do crime de corrupção passiva. Os promotores também pediram à Justiça a manutenção da prisão preventiva de Bombom.
Além disso, a investigação sobre a morte de Gritzbach, ocorrida em novembro de 2024, segue em andamento. Gritzbach, que antes de ser assassinado denunciou policiais por extorsão, havia sido alvo de ameaças devido à sua colaboração com as autoridades.
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