Os bombeiros de Los Angeles estão lutando contra novos focos de incêndio florestal, intensificados por ventos fortes e clima seco. Um dos incêndios mais graves, o Incêndio Hughes, já destruiu mais de 4.100 hectares ao norte da cidade. Outro fogo, o Sepulveda, ameaça o famoso bairro de luxo Bel-Air, forçando evacuações em massa.
Fogo em Los Angeles: Desafios e Evacuações
Na quarta-feira (22), o Incêndio Hughes se expandiu rapidamente, chegando a cerca de 80 km ao norte de Los Angeles, afetando mais de 4.000 hectares. Esse incêndio é o maior e mais destrutivo da região até agora. Além disso, o Sepulveda está avançando perto do icônico Museu Getty e do bairro Bel-Air, onde 31 mil moradores foram evacuados. A cidade enfrenta uma ameaça crescente de incêndios devido a condições climáticas extremas.
Previsão Climática Preocupante: Ventos e Baixa Umidade
Meteorologistas alertam para ventos de até 105 km/h e umidade abaixo de 10% até sexta-feira, criando um cenário perigoso para o controle das chamas. O National Weather Service declarou que os combustíveis vegetais estão extremamente secos, o que pode fazer com que qualquer incêndio se espalhe rapidamente e fuja do controle.
Bombeiros e Evacuação em Massa
Cerca de 4 mil bombeiros estão no local, tentando conter as chamas enquanto 30 mil pessoas deixam suas casas. A cidade não vê chuva significativa há nove meses, mas as previsões indicam chuvas a partir de sábado, o que pode trazer alívio para os esforços de contenção.
Política e Críticas: Trump e a Ajuda Federal
Enquanto o estado enfrenta essa tragédia, o presidente Donald Trump ameaçou reter a ajuda federal a Los Angeles, a menos que a Califórnia mude sua abordagem de gestão de água. Em uma entrevista à Fox News, Trump criticou as políticas do governador Gavin Newsom, atribuindo a falta de hidrantes de incêndio ao esforço de conservação de peixes no estado.
Reformas na FEMA: Trump Pede Ações
Trump também criticou a FEMA, sugerindo que a agência de gestão de emergências tem atrapalhado os esforços de controle de incêndios. Ele afirmou que preferiria ver os estados lidarem com seus próprios problemas, sem interferências do governo federal.