O Assassinato de Vinicius Gritzbách: Participação de Policiais Militares
Em uma reviravolta na investigação, dois policiais militares foram presos esta semana, acusados de participação no assassinato de Vinicius Gritzbách. O empresário, envolvido com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro para o PCC, havia feito um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo antes de ser morto no aeroporto de Guarulhos.
A polícia conseguiu identificar os envolvidos com base em imagens de câmeras de segurança e dados de inteligência. O Fantástico, neste domingo (19), apresentou um detalhamento da operação que levou à prisão dos criminosos.
O Papel do Cabo Denis e a Identificação pelo Andar e Tatuagem
A partir de imagens captadas por câmeras de segurança na região do aeroporto, a polícia iniciou a busca pelos assassinos. Uma das descobertas-chave foi a análise do tipo físico e a forma de caminhar dos suspeitos. O cabo Denis Antônio Martins foi identificado por essas características.
Além disso, uma tatuagem visível no braço esquerdo do policial coincide com a imagem registrada, fortalecendo ainda mais as evidências contra ele. A análise biomecânica das imagens foi crucial para ligar Denis diretamente à cena do crime.
“Estamos evoluindo essa análise em prova oficial”, afirmou Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo.
Prisão de Mais Políticas Militares e Detalhes da Operação
Na mesma operação que prendeu o cabo Denis, 14 outros policiais militares foram detidos, incluindo aqueles que prestavam segurança particular a Vinicius Gritzbách. Entre os presos, estavam os quatro que acompanhavam o delator no dia do assassinato, além de um policial que retornou de Maceió com Vinicius e sua namorada.
No sábado (18), a polícia prendeu o tenente Fernando Genauro da Silva, identificado como motorista de um dos carros usados pelos criminosos. Registros indicam que o celular de Fernando recebeu uma ligação minutos antes do assassinato, ordenando que o veículo seguisse até o local onde os atiradores se posicionaram.
Conexão entre os Envolvidos: Investigação de Cúmplices e Suspeitos
Além dos policiais, quatro indivíduos ligados a Kauê Amaral Coelho, supostamente responsáveis por passar informações sobre a saída de Vinicius do terminal, foram detidos. Kauê, que fugiu para o Rio de Janeiro no dia seguinte ao crime, foi monitorado por um drone que registrou imagens de sua entrega.
Apesar dos esforços da polícia, o rastreamento do celular de Kauê foi perdido, e acredita-se que ele tenha deixado a Vila Cruzeiro.
Defesas e Controvérsias: Alegações de Inocência
O advogado do tenente Fernando Genauro afirmou que seu cliente é inocente, defendendo que a prisão foi prematura e baseada em provas frágeis. A defesa do cabo Denis, por sua vez, garante que ele não participou do assassinato e que as investigações mostraram sua inocência.
Análise Completa da Investigação e Prisões no Caso de Vinicius Gritzbách
- Análise de imagens e inteligência policial: como a tecnologia ajudou a identificar os suspeitos.
- A prisão de Denis e outros policiais: detalhes sobre os envolvidos na segurança do empresário.
- Tatuagem e andar como pistas cruciais: método inovador usado para ligar os PMs ao crime.