O fechamento de 38 agências dos Correios em todo o Brasil, anunciado recentemente, gerou uma onda de críticas e questionamentos. A medida, que visa reduzir custos e otimizar recursos, é vista com desconfiança por funcionários e pelo sindicato da categoria, tradicional aliado do PT.
A decisão, tomada sob a gestão de Fabiano Silva dos Santos, presidente indicado por um grupo ligado ao presidente Lula, levantou suspeitas sobre a real motivação do fechamento das agências. O sindicato contesta a justificativa dos Correios, alegando que as unidades fechadas apresentavam resultados positivos e que a medida prejudica o atendimento aos clientes.
“Quem são os verdadeiros interessados no fechamento dessas unidades?”, questiona o sindicato em comunicado interno. “E como os clientes serão atendidos?”.
A estatal, por sua vez, defende a medida como necessária para enfrentar dificuldades financeiras e atribui a criação das agências à gestão anterior. No entanto, o argumento não convence os críticos, que apontam contradições e questionam a falta de diálogo com os trabalhadores.
O fechamento das agências reacende o debate sobre o futuro dos Correios e os desafios da estatal em um mercado cada vez mais competitivo. A medida impacta diretamente o atendimento à população e gera incertezas sobre o papel social da empresa.