O processo eleitoral da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ACS-PMBM/MT) está no centro de um grande conflito, envolvendo denúncias de irregularidades, falta de transparência e perseguições políticas. O candidato à presidência da Chapa 2, “União pela Mudança”, Douglas da Silva Vieira, sendo o único concorrente à diretoria executiva da entidade, publicou um vídeo em suas redes sociais acusando a Comissão Eleitoral e o atual presidente da ACS-PMBM/MT, Sargento Laudicério Machado, de manipulação do processo e de criar um ambiente hostil contra sua chapa.
Denúncias de Irregularidades e Perseguições no Processo Eleitoral
1. Impugnação da Chapa 2: Sem Provas Concretas
A principal alegação da Chapa 2 é que a sua candidatura foi impugnada de forma arbitrária em 1º de dezembro de 2024, sob a acusação de falsificação de documentos por parte de membros da chapa. Douglas Vieira afirmou que essa acusação não possui provas concretas, e a decisão foi tomada com base em um laudo que não aponta diretamente qualquer responsável pela suposta falsificação.
- Ausência de Investigações Formais: Douglas critica a ausência de investigações formais, como sindicâncias ou inquéritos, para apurar as denúncias de falsificação de documentos. Para ele, a decisão é sem fundamentos e não leva em conta as normas processuais.
- Decisão Arbitrária: A Comissão Eleitoral teria agido sem uma análise específica, detalhada, com base em suposições e observações sem respaldo jurídico. Para Douglas, esse tipo de decisão prejudicada não apenas a Chapa 2, mas a integridade do processo eleitoral da ACS-MT.
2. Irregularidades na Elegibilidade da Chapa 1
Douglas também discutiu problemas relacionados à elegibilidade dos membros da Chapa 1, “União da Tropa”. Segundo ele, dois membros da chapa não atendem aos requisitos estatutários da ACS-MT.
- Exclusão de Sócio: Um dos membros da Chapa 1 foi excluído do quadro de sócios da ACS-MT em 2020, o que significa que não possui os cinco anos de associação exigida para concorrer ao cargo de diretor-executivo.
- Problemas de Conduta Moral: Outro membro da Chapa 1 não teria sido promovido devido a problemas de conduta moral e, portanto, não atenderia aos critérios de elegibilidade estabelecidos pela ACS. Estes detalhes foram corroborados por documentos públicos, incluindo publicações no Diário Oficial.
- Omissão da Comissão Eleitoral: A Comissão Eleitoral não tomou providências nem emitiu um posicionamento claro sobre essas irregularidades, o que gerou inquietação e desconfiança entre os associados da ACS-MT. A omissão em resposta às impugnações feitas pela Chapa 2 foi vista como um indicativo de parcialidade e falta de transparência no processo eleitoral.
Falta de Transparência e Questionamentos sobre a Comissão Eleitoral
Douglas Vieira também questionou a imparcialidade da Comissão Eleitoral, que, segundo ele, agiu de maneira favorável à Chapa 1, sem verificar especificamente os requisitos de elegibilidade. Ele solicita a divulgação de documentos que comprovem a elegibilidade dos membros da Chapa 1 e exigem maior transparência no processo, a fim de evitar qualquer tipo de dúvida sobre a regularidade do pleito.
- Exigência de Transparência: O candidato à presidência afirmou que a Comissão Eleitoral deve ser responsável e transparente, divulgando todos os documentos que atestam a conformidade das candidaturas, para garantir a legitimidade das eleições e evitar qualquer tipo de favorecimento.
- Desacordo com a Comissão Eleitoral: Além de questionar a omissão da Comissão Eleitoral em relação às impugnações, Douglas também acusa a comissão de não responder aos seus questionamentos e de impedir a participação plena da Chapa 2 no pleito eleitoral.
Apelo ao Protesto: Douglas Convida os Associados a Não Comparecerem às Urnas
Em um vídeo contundente publicado em suas redes sociais, Douglas fez um apelo aos associados da ACS-MT, pedindo que não comparecessem à votação no dia da eleição, como forma de protesto contra a manipulação do processo eleitoral.
- Protesto em Defesa da Democracia: O candidato à presidência da Chapa 2 acredita que a manipulação do pleito eleitoral prejudica a democracia dentro da associação e coloca em risco a representatividade da entidade. Para ele, o não comparecimento às urnas é uma forma de manifestar descontentamento com a falta de transparência e as irregularidades denunciadas.
- Citação de Martin Luther King: Para fortalecer sua mensagem, Douglas apresentou uma famosa frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Ele pediu aos associados que não se calassem diante das injustiças e que se posicionassem em defesa de um processo eleitoral mais justo e transparente.
Impactos das Denúncias: O Futuro da ACS-MT em Jogo
As acusações levantadas por Douglas não se limitam a uma simples denúncia, mas refletem um desgaste significativo nas relações internacionais da ACS-MT. A comunidade da associação está dividida entre aqueles que defendem a continuidade da eleição, mesmo com as irregularidades apontadas, e os que pedem uma revisão profunda do processo.
Possíveis Consequências:
- Possibilidade de Revisão do Processo Eleitoral:
- Se as denúncias de irregularidades e manipulação forem comprovadas, o processo eleitoral poderá ser anulado ou, no mínimo, haverá uma revisão rigorosa da comissão responsável pela condução do pleito. A reabertura das urnas ou uma nova escolha poderá ser permitida para garantir que um ACS-MT represente genuinamente seus associados.
- Risco de Divisão Maior na Associação:
- Caso a Chapa 1 seja mantida como vencedora, mesmo com as irregularidades apontadas, o clima de divisão dentro da ACS-MT pode se intensificar, afetando a união entre os associados. Isso pode gerar desconfiança e afastamento de parte da base associativa.
- Pressão Legal e Institucional:
- A falta de transparência pode gerar pressões legais sobre os envolvidos na comissão eleitoral e o presidente da ACS-MT. A investigação por órgãos competentes, como o Ministério Público, pode ser solicitada para apurar possíveis fraudes e irregularidades.
Conclusão: O Clamor por Justiça e Transparência
Douglas da Silva Vieira se destacou como incansável na luta pela transparência e justiça no processo eleitoral da ACS-MT. O seu compromisso com a verdade e com um pleito eleitoral limpo e democrático continua sendo a força motriz da sua candidatura, à medida que ele busca garantir um futuro mais justo e representativo para os associados da associação.
Próximos Passos:
- A pressão interna e as denúncias públicas podem levar a um reposicionamento da Comissão Eleitoral e à reavaliação das condições do pleito, visando garantir que as eleições da ACS-MT sejam realizadas de maneira transparente, legítima e em conformidade com as normas estatutárias da entidade.