Em uma sentença histórica, cinco réus foram condenados a um total de 369 anos de prisão pela Justiça de Mato Grosso pela morte brutal de quatro trabalhadores em Nova Monte Verde, a 920 km de Cuiabá. O crime, ocorrido em agosto de 2022, foi motivado por suspeitas de que as vítimas estariam ligadas a uma facção rival, após uma suposta foto associada a um grupo criminoso.
Condenação dos Réus e Pena Máxima
A Justiça de Mato Grosso determinou as seguintes penas para os envolvidos:
- Dois réus receberam 86 anos de prisão cada.
- Os demais foram condenados a 65, 56 e 66 anos, respectivamente.
As penas somadas chegam a 369 anos de reclusão, ressaltando a gravidade do caso e a brutalidade dos atos cometidos contra as vítimas, que deixaram o Paraná em busca de trabalho em uma obra em Mato Grosso.
Entenda o Crime
Os trabalhadores, Jefferson Vale Paulino (27 anos), Alan Rodrigues Pereira (36 anos), João Vitor da Silva (19 anos) e Caio Paulo da Silva (31 anos) foram encontrados mortos próximos à rodovia MT-208. O veículo em que estava foi encontrado incendiado em uma área de mata, perto de um assentamento, intensificando as suspeitas de envolvimento problemático.
Motivação: De acordo com as investigações da Polícia Civil, o crime foi motivado pela crença de que as vítimas estavam associadas a uma facção rival. Um dos trabalhadores teria feito uma publicação em redes sociais com um símbolo que os acusados interpretaram como representação de um grupo criminoso rival.
Detalhes da Investigação
- Sete pessoas identificadas: Até o momento, cinco foram condenados e outros dois aguardam julgamento.
- Ação da polícia: Após receber uma denúncia anônima, a polícia localizou a casa onde os suspeitos estavam escondidos. Durante a abordagem, houve uma troca de tiros, resultando na morte de três suspeitos e no ferimento de dois, que foram levados ao hospital de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá.
Lembre-se do caso
No dia 8 de agosto de 2022, quatro trabalhadores foram encontrados mortos em Nova Monte Verde. As investigações apontaram que os trabalhadores foram confundidos com membros de uma facção rival. A Polícia Civil esclareceu que não houve evidências de que as vítimas estivessem relacionadas a qualquer grupo criminoso, destacando a motivação injustificada e violenta do crime.