A Polícia Federal, em colaboração com a Polícia Militar de Rondônia, lançou a Operação Ghost Truck em 22 de outubro de 2024, visando desmantelar um sofisticado esquema criminoso que fraudava registros ambientais. Este grupo utilizava métodos ilegais para extrair madeira de terras indígenas, resultando em severos danos ambientais e prejuízos financeiros estimados em mais de R$ 400 milhões.
Cidades Alvo e Apreensões
A operação se concentrou nas cidades de:
- Espigão D’Oeste (RO)
- Pimenta Bueno (RO)
- Ji-Paraná (RO)
Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, emitidos pela Justiça Federal em Vilhena (RO). As apreensões incluíram:
- Maquinários
- Caminhões
- Celulares
- Documentos
Esses itens são cruciais para a investigação em andamento.
Métodos Criminosos Revelados
Os criminosos operavam por meio de:
- Madeireiras em nome de laranjas: Registrando empresas fictícias para esconder a verdadeira natureza das operações.
- Falsificação de registros: Utilizando sistemas de órgãos ambientais para “legalizar” madeira extraída ilegalmente.
A Polícia Federal não divulgou detalhes sobre os métodos exatos usados para realizar essas fraudes, mas indicou que as incursões na Terra Indígena Roosevelt revelaram evidências de danos ambientais significativos.
Consequências Legais para os Envolvidos
Os envolvidos na operação poderão enfrentar uma série de acusações, incluindo:
- Associação criminosa
- Falsidade ideológica
- Lavagem de dinheiro
- Crimes ambientais
A operação é vista como um passo significativo no combate à exploração ilegal de recursos naturais em áreas protegidas, com um foco especial na preservação das terras indígenas.
A Operação Ghost Truck destaca a importância da proteção ambiental e a necessidade de medidas rigorosas contra a exploração ilegal de madeira. A ação da Polícia Federal representa um compromisso contínuo com a justiça e a preservação do meio ambiente.